Galli levanta bandeira contra casamento homossexual para unir católicos e evangélicos sob o PSC em MT
Recentemente desligado do PMDB para assumir a presidência do Partido Social Cristão (PSC) em Mato Grosso, o pastor Vitório Galli foi escolhido como candidato oficial a deputado federal da Igreja Assembleia de Deus, em Mato Grosso, na convenção do partido que se encerrou no dia 12 de maio. Agora, ele tentará usar a defesa da “família tradicional”, termo usado por ele para descrever um casamento heterossexual, para reunir todas as denominações cristãs nas eleições de 2014, entre elas a Igreja Católica.
“Em Brasília, na frente parlamentar evangélica, católicos e evangélicos já trabalham juntos. Nosso objetivo é o mesmo, a preservação da família tradicional”, afirmou. “Essa é a bandeira do partido e é isso que vamos defender. A proteção dos direitos da família tradicional, o casamento entre homem e mulher, apesar de respeitarmos os direitos dos homossexuais”, disse Victório.
Apesar de manter uma luta aberta contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, Victório Galli afirma que não tem nada contra os homossexuais. “Amamos e respeitamos. O que reprovamos são suas ações. Se olharmos nossa Carta Magna, a Carta Maior, que é a Bíblia, lá Deus oficializa o casamento entre o homem e a mulher. Vejamos o primeiro milagre de Jesus. Foi em um casamento. Mas não de dois homens. Foi entre um varão e uma varoa”, explicou.
A estratégia de Victório Galli é trabalhar na mesma linha de líderes nacional do PSC, como o deputado federal Marcos Feliciano, que preside a Comissão de Direitos Humanos, e do lidero do partido, o deputado André Moura (SE). “Ele defende a bandeira do partido. O deputado Marcos Feliciano é nosso batedor de frente, por isso ele acaba sendo o maior alvo. Mas estamos todos com ele”, afirmou Galli.
Além da luta pelo “casamento tradicional”, Galli afirma que também pretende tratar da estruturação da família. “Quanto melhor estruturada a família, melhor para o Estado. Isso acompanha investimentos em educação, claro. Mas pode-se ver que a maioria dos criminosos saem de famílias desestruturadas”, disse.
Contra o aborto e a maioridade penal
Outras propostas que devem servir para unificar católicos e evangélicos são a luta contra o aborto e contra as drogas. Ambos os lados do cristianismos pregam contra a interrupção de uma gravidez, não importa a situação.
O tema já foi motivo de muitas discussões no Congresso Nacional e, apesar da tentativa de vários políticos de tratar o assunto como questão de saúde pública, a frente parlamentar evangélica e políticos com ampla ligação católica conseguem garantir a maioria dos votos para barrar a liberação do aborto
Além disso, tanto as igrejas evangélicas como a Católica mantém instituições para tratamento de dependentes químicos através de métodos espirituais. Essas casas de recuperação são amplamente criticadas pelo Conselho Federal de Psicologia, tanto pelos métodos não serem científicos, quanto pelas verbas públicas destinadas a esses lugares em detrimento no investimento em clínicas especializadas.
Contudo, os defensores desses tipos de tratamento apresentam os resultados de recuperação dessas casas e os políticos afirmam que as parcerias com as entidades religiosas são uma forma de desafogar o Governo, atualmente atolado em uma das maiores crises da saúde.
Além da luta pelo “casamento tradicional”, Galli afirma que também pretende tratar da estruturação da família. “Quanto melhor estruturada a família, melhor para o Estado. Isso acompanha investimentos em educação, claro. Mas pode-se ver que a maioria dos criminosos saem de famílias desestruturadas”, disse.
Contra o aborto e a maioridade penal
Outras propostas que devem servir para unificar católicos e evangélicos são a luta contra o aborto e contra as drogas. Ambos os lados do cristianismos pregam contra a interrupção de uma gravidez, não importa a situação.
O tema já foi motivo de muitas discussões no Congresso Nacional e, apesar da tentativa de vários políticos de tratar o assunto como questão de saúde pública, a frente parlamentar evangélica e políticos com ampla ligação católica conseguem garantir a maioria dos votos para barrar a liberação do aborto
Além disso, tanto as igrejas evangélicas como a Católica mantém instituições para tratamento de dependentes químicos através de métodos espirituais. Essas casas de recuperação são amplamente criticadas pelo Conselho Federal de Psicologia, tanto pelos métodos não serem científicos, quanto pelas verbas públicas destinadas a esses lugares em detrimento no investimento em clínicas especializadas.
Contudo, os defensores desses tipos de tratamento apresentam os resultados de recuperação dessas casas e os políticos afirmam que as parcerias com as entidades religiosas são uma forma de desafogar o Governo, atualmente atolado em uma das maiores crises da saúde.
Fonte: olhardireto
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