Sou liberto. Será?
O homem é escravo de sua própria liberdade, pois a tudo pode; só o que ainda não pode é deixar de escolher. Quando não escolhe o caminho que dará a ele a oportunidade eterna em desfrutar das bençãos do Senhor, por escolha se auto condena, pois Cristo não veio ao mundo para os homens condenar, agora, Deus não força ninguém a aceitá-lo.
O discipulado é para quem quiser! Diz a bíblia: “Então, disse Jesus ao seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me.”
Basta querer! Deus não criou o homem somente com o livre arbítrio, mas com o poder de arbitrar, como diz Caio Fábio. O evangelho não é imposição, mas sim, opção. É a melhor opção a ser seguida, não há nada que Deus não faça sem o intuito de aperfeiçoar e libertar seus filhos. A ideia de que uma vez aceita a proposta bíblica de irmos após Cristo estaremos totalmente libertos, para mim, ao menos, é errônea. Pois, a libertação do homem é gradativa, sim, gradativa.
É como um ato contínuo, incessante, pois não somos aperfeiçoados instantaneamente, mas constantemente. Sinto-me profundamente frustrado e arrasado quando conheço pessoas que aplicam em suas veias, diariamente, um antídoto do ser, do querer e do poder. Estão contaminados com a droga do ego, talvez ainda não feita em fármacos, mas, certamente, um antídoto já conhecido através da palavra de Deus.
Estou livre, sou livre, não há mais condenação, sim, há, aí que muitos se enganam, pois acham que pelo fato de terem aceitado a Cristo estão imunes ao pecado e a escravidão. Somos livres, confesso também assim acreditar, mas não estamos livres de sermos pegos de surpresas por situações que requerem de nós; libertação.
O homem desfruta de sua liberdade da maneira que deseja. É livre em essência, escolha, agora, é tão livre que pode escolher em permanecer na escravidão.
O que ainda te aprisiona: O medo? A mágoa? A rejeição? Qual é o mau que aprisiona sua alma, volto ao início deste texto e reflita. O Filho nos libertando, verdadeiramente seremos livres? Sim, a liberdade é uma escolha, mas para alcançá-la é uma guerra.
Todo o credito para: Calebe Ibaldo Moreno - GMUH