sábado, 19 de janeiro de 2013

Líderes evangélicos mais rico do país

Valdemiro Santiago é o 2° líder evangélico mais rico do país

Revista Forbes fez um ranking com os líderes mais ricos do país




"Religião sempre foi um negócio lucrativo." Assim começa uma reportagem da revista americana "Forbes" sobre os milionários bispos fundadores das maiores igrejas evangélicas do Brasil.
A revista fez um ranking com os líderes mais ricos. No topo da lista, está o bispo Edir Macedo, que tem uma fortuna estimada em R$ 2 bilhões, segundo a revista.

milhões; Silas Malafaia, com R$ 300 milhões; R. R. Soares, com R$ 250 milhões; e Estevan Hernandes Filho e a bispa Sônia, com R$ 120 milhões juntos. Edir Macedo, fundador e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser o pastor mais rico do Brasil, possui templos até nos Estados e um jatinho particular, de modelo Bombardier Global Express XRS, estimado em R$ 90 milhões.

Macedo tem 10 milhões de livros vendidos, alguns deles extremamente críticos à Igreja Católica e a algumas religiões africanas.
Seu maior movimento aconteceu na década de 1980, quando adquiriu a rede Record, a segunda maior emissora do Brasil. Além disso, é dono do jornal "Folha Universal", que tem uma circulação de 2,5 milhões de exemplares, e da gravadora Record News.

Seguindo os passos de Macedo, Valdemiro Santiago é ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus. Após se desentender com o chefe, ele fundou sua própria igreja: a Igreja Mundial do Poder de Deus, que tem 900 mil seguidores e mais de 4.000 templos, muitos deles adornados com imagens dele. Sua fortuna é estimada em R$ 400 milhões.
Silas Malafaia é líder da Assembleia de Deus, a maior igreja pentecostal brasileira. Entre os pastores, ele é o mais polêmico, e se envolve frequentemente em controvérsias com a comunidade gay do Brasil, já que declara ser o maior opositor ao casamento gay.
Ele também é uma figura proeminente no Twitter, onde possui mais de 440 mil seguidores.
Em 2011, Malafaia, cuja fortuna é estimada em R$ 300 milhões, lançou uma campanha a fim de arrecadar R$ 1 bilhão para a sua igreja, com o intuito de criar uma emissora de televisão global, que seria transmitida em 137 países. Os interessados podem contribuir com somas a partir de R$ 1.000, e em troca receberão um livro.
Já o cantor, compositor e televangelista Romildo Ribeiro Soares, conhecido como R. R. Soares, é possivelmente o mais multimídia entre os pastores brasileiros. Fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, R. R. Soares é uma das faces mais regulares da TV brasileira.

Ele também é ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus, além de ser cunhado de Macedo. Autointitulado "missionário", tem uma fortuna estimada em R$ 250 milhões. Seu jatinho particular, de modelo King Air 350, custa "apenas" R$ 10 milhões.

Fundadores da Renascer em Cristo, o "apóstolo" Estevam Hernandes Filho e sua mulher, a "bispa" Sônia, possuem mais de mil igrejas no Brasil e no exterior – várias delas na Flórida, nos Estados Unidos.



Com uma fortuna estimada em R$ 120 milhões, o casal foi manchete dos jornais internacionais em 2007,quando foram presos em Miami sob a acusação de levarem consigo mais de R$ 100 mil não–declarados. Algumas notas estavam escondidas em meio às páginas da Bíblia, segundo agentes norte-americanos.
Eles voltaram ao Brasil um ano depois, onde respondem por outros crimes, entre eles a queda do teto de um de seus templos, que deixou nove pessoas mortas em 2009.
Entre seus ex-fiéis mais conhecidos, está o jogador de futebol Kaká, que doou mais de R$ 2 milhões no período em que frequentou a igreja. Ele deixou a instituição após as denúncias de fraude envolvendo o casal Hernandes.
Ser um pastor evangélico no Brasil é o sonho de muitas pessoas, de acordo com a Forbes. Diferente de muitas igrejas protestantes, que requerem que seus pastores tenham uma graduação, as igrejas neopentecostais brasileiras oferecem cursos intensivos para "criar" pastores com um custo de R$ 700, para poucos dias de aula.

Não é apenas uma questão de dinheiro – Malafaia, por exemplo, chega a pagar salários de R$ 20 mil a seus pastores mais talentosos – mas também de poder, segundo a reportagem.
Muitos pastores brasileiros conseguiram passaportes diplomáticos nos últimos anos. Alguns, especialmente os mais ricos, são cortejados por políticos em época de eleições. Para finalizar, igrejas são isentas de impostos.

Crescimento os evangélicos
A Forbes também destaca o crescimento dos evangélicos no Brasil --de 15,4% para 22,2% da população na última década--, em detrimento dos católicos. Hoje, os católicos romanos somam 64,6% da população, ou 123 milhões de brasileiros. Os evangélicos, por sua vez, já somam 42 milhões, em uma população total de 191 milhões de pessoas.

Para a revista, um dos motivos do crescimento de religiões evangélicas se dá graças à teologia da prosperidade, segundo a qual o progresso material é resultado dos favores de Deus. Enquanto o catolicismo ainda prega um olhar conservador sobre o além-vida, os evangélicos --sobretudo os neopentecostais-- são ensinados a ter prosperidade nesta vida.

A fórmula parece estar funcionando. De acordo com a revista, os evangélicos formam uma parte da nova classe média brasileira, conhecida como classe C. Enquanto isso, os mais ricos e os mais pobres permanecem católicos.

Os evangélicos não só usufruem de seus bens como doam uma parte de sua renda à igreja – prática conhecida como "dízimo" e que também está presente em outras religiões cristãs. Isto faz com que certas igrejas pentecostais sejam negócios altamente lucrativos, e seus líderes, milionários. É a chamada "indústria da fé".


Os seis líderes evangélicos milionários, segundo a "Forbes.


Fonte: Uol

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Wanderley Tribeck - Bozo





Wanderley Tribeck ficou conhecido nos anos 1980 como o palhaço Bozo, que ficou no ar por seis anos no SBT. Em entrevista ao jornal carioca "O Dia" desta segunda-feira (7), o ex-humorista e agora pastor evangélico recorda o sucesso na TV e dispara que não acredita na estratégia de Silvio Santos de lançar um novo Bozo.

"As piadas de hoje são sem graça... Por que o Silvio quer voltar com o Bozo em vez de criar um novo personagem? Colocaram um Bozo 'chaleira', que só fica com as mãos na cintura", disse ele, sem esconder a saudade que sente do palhaço. "Eu choro porque tenho saudade. Era uma programa maravilhoso".
Além da vida religiosa, Wanderley também se dedica a seu restaurante em Balneário Camboriú, em Santa Catarina. Ele afirma que saiu do SBT deixando as portas abertas e é muito grato ao dono da emissora por tudo que conquistou até hoje.

"Eu saí com carta de recomendaç    ão, eu amo o Silvio. Tudo que conquistei neste país foi pela porta aberta por ele. Eu pedi para ir embora quando ele quis criar vários Bozos para o personagem estar em vários lugares. Eu disse que não daria certo e que não achava legal".

Wanderley Tribeck admite que não assiste aos programas de TV da atualidade, porque, segundo ele, a maioria só mostra mulher pelada. Caso voltasse a trabalhar nesse ramo, seria somente para dirigir um programa voltado para a família. O ex-palhaço não esconde que guarda uma certa mágoa de alguns artistas que começaram a carreira graças a ele, no programa "Turma do Pipoca", da TV Gazeta.

"Lá, eu lancei muira gente: Dominó, Polegar, Mara Maravilha, Angélica, Eliana e Atchim e Espirro. São todos mal-agradecidos... A Eliana também. Vi uma entrevista dela sobre a carreira e não me mencionou. Tenho vídeos de todos participando do meu programa", dispara.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Escola de Israel confere ‘certificado de profeta’





Com pouco mais de R$100 é possível se tornar um profeta formado por uma escola israelense. O curso está sendo oferecido pela Escola para Profetas Caim e Abel que foi aberta em dezembro em Tel-Aviv.
Os alunos interessados em se tornarem profetas aprenderão sobre como anunciar os desígnios de Deus e como predizer acontecimentos através da inspiração divina.
Até receberem o diploma os alunos precisarão passar por 40 aulas que custam 200 shekels (moeda israelense) o que chega a US$53 (53 dólares). Os primeiros interessados no curso da Escola Caim e Abel são jovens judeus modernos que usam roupas da moda e são adeptos de aparelhos eletrônicos como smartphones e tablets.
Sites de notícias internacionais dizem que a oferta de um curso para formar profetas tem gerado polêmica na sociedade israelense, já que os mais críticos acreditam que o curso seja uma blasfêmia e até mesmo uma fraude.

 As informações são do Estadão.